A pergunta que seremos obrigados a responder no dia 23/10 vem como, tantas outras, malfeita!
O referendo não quer, na verdade, saber se somos contra alguém ter uma arma em casa: quer saber que a gente diga se aprova ou não a proibição do comércio de armas.
Sei que andar armado e reagir a um assalto é quase sempre decretar a própria morte, neste País onde a violência impera, a droga predomina e o mau exemplo que vem de cima é assustador!!!!
Em lugar de apoiar este plebiscito, sou a favor do que não se faz: desarmar os bandidos, liquidar o narcotráfico ou reduzi-lo, proibir a propaganda de bebida alcoolica e regulamentar severamente a sua venda.
O problema não é eu ter uma arma. O problema é saber que o bandido tem a certeza de que eu não tenho uma arma.!
Acredito que neste resto de democracia, a gente possa ao menos tentar se defender, quando o Estado não nos protege e votar do jeito que parecer mais sensato.
Alguns dados:
O Brasil fabrica anualmente 200.000 armas de fogo, sendo: 70% são exportadas; 20% vão para as forças armadas e policiais; 8.5% para firmas de segurança privada.
Resultado: 1.5% ou 3000 armas são compradas por cidadãos que as registram na Polícia Federal e eventualmente podem ser furdados, roubadas ou vendidas a bandidos.
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