A dislexia que se manifesta principalmente por uma dificuldade exagerada para ler e escrever, é um dos distúrbios de aprendizagem mais comuns. Quando não recebem o diagnóstico correto, as crianças que o apresentam tornam-se problemáticas em todas as disciplinas escolares, e frequentemente são taxadas de "burras", "ignorantes" e "indolentes"- o que tem é lógico um impacto nefasto sobre sua auto-estima. A dislexia não tem cura, mas é possível controlar os sintomas associados a ela.
A ciência ainda tem muito a descobrir sobre a dislexia. Sabe-se que se trata de um problema de ordem genético, mais comum entre os meninos. A hipótese mais aceita para a sua origem é a de que o distúrbio começa a se estabelecer ainda durante o processo da formação cerebral.
Existe uma lei federal que determina que pessoas com algum distúrbio de aprendizagem ( a dislexia entre eles) tem o direito de receber avaliação personalizada. No caso de um disléxico, a prova escrita pode ser substituída por uma avaliação oral.
Gênios e disléxicos:
Disléxicos famosos são a prova de que é possível conviver com os sintomas do distúrbio. Para tanto, basta desenvolver alternativas para contornar as dificuldades de leitura, escrita e orientação espacial, entre outras. São eles:
- Agatha Christie: a escritora inglesa ditava seus textos para uma datilógrafa;
- Albert Einstein: o físico tinha problemas de memória e só aprender a ler aos 9 anos;
- Walt Disney: o desenhista tinha dificuldade para ler e escrever e durante muito tempo se sentiu um "incapaz".
Nenhum comentário:
Postar um comentário